Você que é consumidor contumaz de vinho, sabe, ou deveria saber, que uma das causas que nos preocupa, é o meio de conservar o vinho após aberto. Quem já não ouviu a expressão “esse vinho virou vinagre” que é a frase introdutória para um momento de tristeza angustiante.
Mas, há meios que ajudam nessa dura missão, a de conservar não só o líquido, mas o sabor e teor alcoólico, amenizando os efeitos que o ar provoca nessa bebida preciosa.
Os vinhos brancos costumam durar menos, após aberto, do que os tintos, de modo que, recomenda-se o consumo em um período máximo de 5 dias. De outro lado, o vinho tinto, se bem vedado e mantido em um local sem iluminação e fresco, pode ser conservado por mais que uma semana, pois esse tipo de vinho costuma preservar suas propriedades por um tempo maior.
As famosas tampas de vinho também fazem parte do conjunto de medidas que podemos adotar para a melhor conservação do vinho. Isso porque, além de serem mais fáceis de manusear, não há o risco de que pedaços de cortiça caiam dentro da garrafa. Assim, além de bonitas, as tampas retardam o processo de oxidação do vinho.
Como a evolução de tudo é uma constante, já faz um tempo que podemos lançar mão das chamas rolhas a vácuo. Por definição podemos perceber que trata-se de um acessório que irá “eliminar” o ar em contato com a bebida. Na verdade, não é imprudente afirmar que sempre haverá um pouco de ar, mas em quantidade menores, irrisíveis, por vezes. Uma evolução desse tipo de método, é o winekeeper, sobre o qual já falamos aqui no Bebida Liberada.
Como contraponto à evolução, temos meios “primitivos” que nos ajudam na conservação do vinho, como, por exemplo, colocar um pouco de algodão na ponta de um canudo, onde devemos soprar para que o gás carbônico liberado por nós ocupe o espaço vazio da garrafa, eliminando o oxigênio. Após esse procedimento, deve-se arrolhar a garrafa rapidamente. O algodão serve para que não caía saliva no interior da garrafa.
Essas são apenas algumas opções que nos ajudam na conservação do vinho.